Economia
Taxa de desemprego de Monte Mor é praticamente a metade da média da Região Metropolitana de Campinas

Monte Mor registra menor índice de desemprego das 20 cidades da região

Com taxa de desocupação fixada em 3,74% da População Economicamente Ativa, município se destaca entre todos da Região Metropolitana de Campinas, de acordo com levantamento da ACIC; Sumaré vem em segundo lugar no ranking

Monte Mor alcançou o menor índice de desemprego da Região Metropolitana de Campinas (RMC), segundo dados divulgados pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC). Com uma taxa de apenas 3,74% da População Economicamente Ativa (PEA) parada — o equivalente a 1.465 moradores —, o município apresenta um desempenho significativamente melhor do que a média regional.

A média de desemprego entre os 20 municípios da RMC é de 7,05%, o que representa 165.473 pessoas sem ocupação. Ou seja, a taxa de Monte Mor está praticamente na metade da média regional. Outro destaque positivo é o município de Sumaré, que aparece logo atrás com 4,09% de desempregados — cerca de 8.759 pessoas —, também muito abaixo da média da RMC. Sumaré possui a segunda menor taxa de desocupação da RMC.

Na outra ponta da tabela, Vinhedo registrou o maior índice de desemprego da região, com 12,57% de sua PEA sem ocupação, somando 6.847 pessoas. O número é quase três vezes superior ao de Monte Mor.

Os dados da ACIC reforçam a importância de políticas públicas locais e investimentos em setores que geram emprego e renda. A performance de Monte Mor pode ser analisada como fruto de diversificação econômica, novos empreendimentos e programas de qualificação profissional. Dados se referem ao mês de fevereiro deste ano.

BRASIL

A taxa de desemprego de 6,6% registrada no Brasil no trimestre encerrado em abril deste ano é a menor para o período desde 2012, quando a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua começou a ser realizada. Em abril do ano passado, por exemplo, a taxa era de 7,5%. 

Segundo os dados da Pnad, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as taxas vêm apresentando quedas nas comparações anuais há 46 trimestres, isto é, desde o trimestre encerrado em julho de 2021.

Ainda de acordo com esses dados, nos últimos 12 meses, todos os trimestres apresentaram suas menores taxas desde 2012 (é o caso dos encerrados em abril e em março deste ano, além daqueles finalizados no período de julho a dezembro de 2024) ou desde 2014 (janeiro e fevereiro deste ano, além de maio e junho de 2024).

Outro dado positivo divulgado pelo IBGE é o rendimento médio do trabalhador, que atingiu o maior valor para um trimestre encerrado em abril (R$ 3.426) e também o maior patamar da série histórica, considerando todos os trimestres comparáveis (aqueles encerrados em janeiro, em julho e em outubro).

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