Polícia
Garoto de 8 anos está com diversos ferimentos na perna, tem dores e se recupera

Três crianças são atacadas por pitbull e ficam feridas em condomínio de Monte Mor

Animal estava solto, sem focinheira ou guia, quando avançou sobre as vítimas, que são duas meninas de 3 e 7 anos, e outra criança de 8 anos; moradores tentaram conter cachorro e acionaram socorro imediatamente

Três crianças foram atacadas por um cachorro da raça pitbull enquanto brincavam na área comum de um condomínio residencial, na tarde deste sábado (21), em Monte Mor. Segundo relatos de moradores, o animal estava solto, sem focinheira e sem guia, o que caracteriza imprudência por parte do tutor. Os vizinhos tentaram conter o cachorro enquanto aguardavam o socorro.

As três crianças foram socorridas. Duas meninas, de 3 e 7 anos de idade, foram levadas à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Amanda, e a terceira criança, de 8 anos, foi encaminhada ao Hospital Municipal Mario Covas. De acordo com informações, todos estão fora de perigo e já receberam alta médica.

Em nota oficial, o condomínio disse que lamenta “profundamente” o ocorrido. “O morador dono do cachorro já havia sido advertido e multado anteriormente por negligência, ao circular com o animal pelas dependências do condomínio sem as medidas de segurança cabíveis, em especial a focinheira. Mesmo assim, ele continuou desrespeitando as regras. A ocorrência de hoje (sábado), no entanto, não foi consequência de um simples passeio: o tutor saiu com o cão sem guia e o abandonou no elevador da Torre 2. Criadores/as de animais domésticos, mesmo de médio e grande porte, têm respaldo legal, por meio do Decreto nº 24.645/1934 e da Lei Federal nº 9.605/1998. Mesmo com o Regimento Interno prevendo a proibição de animais de grande porte, o condomínio não pode proibir a presença desses animais, uma vez que nossa convenção é subordinada à legislação federal”, informou.

Segundo o condomínio, todas as medidas administrativas cabíveis foram tomadas. “Infelizmente, a negligência do morador prevaleceu. Deixamos também nossa crítica aos órgãos públicos: por diversas vezes, a administração, a equipe de portaria e moradores tentaram alertar sobre a situação, mas não obtive sucesso”, disse. O menino de 8 anos que foi atacado ainda não pisa no chão após levar pontos na perna. Enzo Gabriel da Cruz Bertolino está com dores. A família do garoto contou que o tutor ainda não conversou sobre o incidente.


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